top of page
Mini Curso seminario nacional sociologia ufs 2022.jpg

MINICURSO

Sociologia Clínica: contribuição às análises sobre o mundo trabalho

CANCELADO

Dr. Igor Macedo Reis - Sociólogo - Universidade Federal de Sergipe 
Email: igorsocias@gmail.com

Link: Clique aqui meet.google.com/uqc-vxuu-pmg

Ementa:
Com os avanços nas últimas décadas das novas tecnologias no mundo do trabalho, vários questionamentos se apresentaram para a compreensão desses fenômenos, a saber: As mudanças estruturais afetaram a constituição do ser que trabalha? O modelo neoliberal de gestão do trabalho não estaria espalhado por todos os poros da sociedade? As análises que privilegiam as vivências econômicas dos trabalhadores em detrimento a construção/desconstrução das subjetividades, não estariam deixando de captar os objetos nas suas complexidades, já que marcam o surgimento de novas formas de labor, o que demandaria uma compreensão melhor do sujeito do trabalho? Dessa forma, faz-se necessário pensar o universo do trabalho por meio da Sociologia Clínica, já que o seu caráter epistemológico nos municia com um grande leque de possibilidades de compreensão ao permitir um diálogo bem temperado entre Sociologia, Antropologia, Filosofia e Psicologia. Portanto, os nossos principais objetivos são, por um lado, possibilitar uma leitura do mundo do trabalho que leve em consideração as subjetividades e a composição das formas existenciais das vivências dos trabalhadores, e por outro lado, problematizar a necessidade de diálogos entre as ciências humanas na construção dos objetos de estudo.

 

Palavras-chave: Sociologia clínica. Trabalho e Subjetividade.
 

Bibliografia básica:
ALVES, Giovanni. Trabalho e Subjetividade: o espírito do toyotismo na era do capitalismo manipulatório. São Paulo: Boitempo, 2011.
BOLTANSKI, Luc; CHIAPELLO, Ève. O novo espírito do capitalismo. São Paulo, Martins Fontes, 2009.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: Ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.
EHRENBERG, Alain. Depressão, doença da autonomia? Entrevista de Alain Ehrenberg a Michel Botbol. Ágora 7 (1): 143-153, 2004
GAULEJAC, Vicent & TABOADA-LEONETTI, Isabelli. La lutte des places. Paris: Hommes et Perspectives, 1994.
GAULEJAC, Vicent. L’histoire en héritage: roman familial et trajectoire sociale. Paris: Éditions Payot & Rivages, 1999.
GAULEJAC, Vicent. O âmago da discussão: da sociologia do indivíduo à sociologia do sujeito. Cronos. 6(2), 59-77, 2005
GAULEJAC, Vicent. Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Aparecida: Ideias & Letras, 2007.
GAULEJAC, Vicent. Les sources de la honte. Nouvelle édition. Sociologie Clinique. Paris: Desclée de Brouwer, 1996.
GAULEJAC, Vicent. Qui est « je » ? Sociologie Clinique du sujet. Paris: Éditions du Seuil, 2009.
GAULEJAC, Vicent. Travail, les raisons de la colère. Paris: Éditions du Seuil, 2011.

Ciências Sociais, imaginário e complexidade

Dia 26/10 – 18h às 21h

Profa. Dra. Tania Elias Magno da Silva – Socióloga – Universidade Federal de Sergipe
Email: taniamagno@uol.com.br

Link: Clique aqui meet.google.com/utv-jfyh-xeu

Ementa:

O objetivo deste mini curso é apresentar novas ferramentas epistemológicas no campo tanto da antropologia como da sociologia, para a compreensão dos fenômenos sociais. O curso traz à tona conceitos oriundos da teoria da complexidade de E. Morin, da fenomenologia do espírito de G. Bachelard, de um novo olhar estruturalista de Lévi-Strauss, da capacidade de penetrar no âmago da vida social através dos poemas de Baudelaire, que soube melhor que um cientista social tradicional descrever a Paris moderna e ressaltar seus valores e adiantar um futuro, evidenciando a importância das artes para os estudos da sociedade. O objetivo é tirar o discente de seu lugar de conforto, largar as suas boias salva vidas com que está acostumado a navegar no campo teórico para se defender e proteger de críticas, através do que considera um potente escudo protetor esconde-se atrás de algum autor e/ou pensador consagrado. É sobre o imaginário que o curso se volta, somos fruto do imaginário, como bem ressalta Durand, a materialidade na verdade não existe na construção simbólica, e a vida social e cultural é 100% simbólica! O curso busca novas discussões e um novo enriquecimento teórico sem desconstruir o velho edifício. Abusa das imagens e das metáforas, todas objetos de reflexão socioantropológica. Canções, esculturas, pinturas, poemas, cartazes, filmes, retratos, histórias de vidas, jogos, riso, choro, aplausos fazem parte desta forma de entender o objeto de nosso campo de estudo.

Sociologia Urbana: temas, metodologias e as teorias das cidades

Dia 24/10 – 08h30 às 11h30

Dr. Eder C. Malta Souza - Sociólogo - Prof. Visitante do Programa de pós-graduação em Sociologia – UFS
Email: ecmsouza@gmail.com

Link: Clique aqui meet.google.com/pov-uatt-myk

Ementa:

A pandemia da covid-19 impactou drasticamente a vida nas cidades e seu arrefecimento possibilitou a retomada dos espaços públicos, da mobilidade urbana, das atividades administrativas, comerciais, turísticas, e dos espaços educacionais, de lazer, sociabilidade e manifestações cívicas etc. Dado esse contexto, há a necessidade de se compreender as mudanças na convivência e na conflitualidade socioespacial da vida urbana, de analisarmos asinterações entre os espaços públicos físicos e virtuais, novas características dos espaços culturais, de consumo e das identidades urbanas contemporâneas. Propomos apresentar caminhos para a pesquisa em sociologia urbana, suas interfaces com a antropologia, com base nos estudos realizados em pesquisas bibliográficas e empíricas no brasil e no exterior. De forma objetiva, o curso pretende questionar o seguinte: como mobilizar a teoria sociológica, os conceitos e suas metodologias, dos clássicos e aos contemporâneos para compreender e interpretar o atual cenário urbano? Partindo dessa questão central, o mini-curso será realizado em 3 etapas: 1) sociologia e estudos urbanos: autores e conceitos clássicos e contemporâneos; 2) metodologias e objeto de pesquisa na sociologia e antropologia urbana; 3) temas contemporâneos sobre as cidades e algumas questões críticas.

 

Palavras-chave: sociologia urbana, pesquisa urbana, pandemia

 

Bibliografia básica:
CANCLINI, N. G. O Mundo Inteiro como Lugar Estranho. São Paulo: EDUSP, 2016. CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. FITZI, G. The conflict of social life and cultural forms. Revista Novos Rumos Sociológicos, vol. 5, nº 7, Jan/Jul/2017, p. 167-189. FORTUNA, C. Culturas urbanas e espaços públicos: sobre as cidades e a emergência de um novo paradigma sociológico. Revista Crítica de Ciências Sociais, 63, 2002. FORTUNA, C. Tem alguém aí? Sobre a Pandemia Sonora das Outras Cidades. In: LEITE, R. P.; VIEIRA, E. C. J. (orgs.). Distopias urbanas. 1. ed. – Aracaju, SE: Criação Editora, 2021, p. 15-28. LEITE, R. P. Modos insubmissos de viver. Revista de Antropologia, v. 61, p. 55-77, 2018. LEITE, R. P.; VIEIRA, E. C. J. (Org.). Distopias Urbanas - Coleção Sociologias Necessárias, vol.4. 1. ed. Aracaju: Criação Editora, 2021. v. vol.4. 342p. MALTA, E. Consumindo Paisagens: Patrimônio Cultural, Turismo e Enobrecimento Urbano no Rio de Janeiro. Revista Tomo, v. 31, p. 91-134, 2017.

MARTINS, J. S. Sociologia da fotografia e da imagem. São Paulo, Contexto, 2008, 208 pp. OLIVEIRA, T. L., et al. (2020). Para que serve a antropologia (em tempos de Covid-19)?. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 29(supl), 1-15. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp1-15 SEGATA, J. et al. A Covid-19 e suas múltiplas pandemias. Horizontes Antropológicos, [Online], 59 | 2021, posto online no dia 25 abril 2021, consultado o 12 março 2022. URL: http://journals.openedition.org/horizontes/4903 SENNETT, R. Construir e Habitar: Ética para uma Cidade Aberta. 1ª ed. São Paulo: Record, 2018. 377p. SIMMEL, G. A metrópole e a Vida do Espírito. In: FORTUNA, C. (org.). Cidade, cultura e globalização: ensaios de sociologia. Oeiras: Celta, 1997, p. 83-103. ______. The Philosophy of Money. London: Routledge, 3ª ed, 2004.

bottom of page